Como vai ser?
Que vou fazer?
Vou estar, ou
sentir-me bem?
Estas perguntas
passam pela mente de quem ao fim de muitos anos fora de Portugal, quer
regressar. Mais que normal, pensar assim...Voltar é sempre positivo. O que de
negativo se estala após o regresso é o modo como nos comportamos com o modo de
vida. Aqui é mais que justo eu te dizer: Viver não custa! Custa é saber viver!
Da mesma forma que se encarou a saída se deve encarar o regresso. Muito
simples: Ao regressar deve-se ir ao ponto da partida. Aliás, não existe outra
forma. Problema e confusão é quando se quer sair do ponto da partida. Ninguém
pense em fazer a vida de rico na terra aonde foi pobre, aonde teve imensas
dificuldades. Se assim for a própria pessoa se magoa a si mesma. Sem esquecer
que os outros se afastam (pode ser cruel esta minha afirmação, mas é muito
certa. (viver segundo a terra que os nossos pés calcam é ter energia e caminhar
para a felicidade e estar bem com os outros. Que vou fazer? Viver o meu dia a dia. Como será? Tentarei viver mediante a situações que se apresentarem. Uma coisa sei que não vou trabalhar 5 dias por semana por conta de alguém. Basta, basta. Graças a Deus! Igualmente não acertei na chave do Euro milhões para fazer vida de rico. O fato de estar em terras com ar fresco vindo do Atlântico, já é uma riqueza para mim. Viver, já como referi, viver o dia a dia, da forma que se apresentar. Medo, dúvidas não as tenho, não sou desta Terra. Claro que tenho uns objetivos, mas são muito privados, na qual estão guardados só para mim. Um se Deus quiser é ter o meu Husky (cão de origem da Sibéria). Se vou para uma Aldeia (algures na Serra do Montemuro, ou para a Vila de Castro Daire, ou para junto da Costa Portuguesa, ainda é tema a tratar na minha mente em conjunto de quem acompanha a minha vida. É caso para afirmar... Talvez seja a maior decisão para resolver antes de regressar. Por incrível que pareça esta é a verdade. Qual o melhor lugar para o meu regresso?
Bom domingo. Paz e amor ...