Muitas pessoas confundem paixão com amor, as revistas femeninas, as telenovelas, certos filmes, exaltam o momento da paixão como se fosse a essência do verdadeiro amor. Assim confunde-se a paixão com amor. Na verdade a experiência da paixão è muito diferente do estado do amor. A paixão não è projecto è somente uma e exaltação, mesmo que dure por vezes anos, ela esconde uma profunda solidão interior ao ponto de alguèm se aproximar do outro para se sentir, ela è uma fogueira em cinzas. A paixão parece que faz crescer, mas não passa de um escape aos problemas, nela o limite não è procurado, dentro do sofrimento ela morre, a paixão è fàcil, mas esvazia-nos. O amor è por definição o crescimento pessoal e consequentemente colectivo, ele è um belo dom, as pessoas dentro dele administram-se juntas, caminham juntas, as suas interioridades , unem-se por opção. O amor è uma chama continuamente alimentada.Pode por vezes ser dificil, mas enche-nos de alegria.
No tipo de civilização em que actualmente vivemos em que cada coisa tem o seu valor pela sua procura existente no mercado, onde a imagem de um produto, conta mais de que o seu conteúdo, em que os meios de comunicação se tornam tão poderosos, que criam verdadeiros modelos comportamentais, o amor, o caminho do crescimento pessoal, tem pouca importãncia. Desta forma confunde-se amor com paixão... pena que isso esteja a acontecer !!!. Certo è , a paixão não è universal, quando acaba experimenta-se um grande vazio, talvez não faza mais do que descobrir o vazio, jà interiormente existente, mas agora ainda mais amargo. O amor de que falo aqui, não tem fim, porque nunca partiu vazio.