Seguir um estilo de vida que se
enquadre ao estilo normal das pessoas á nossa volta, seria bom para essas
mesmas pessoas, mas para nos mesmos era morrer aos poucos. Sim,""
morrer aos poucos "" . Para que isso não aconteça torna-se importante
saber lidar com esta parte oposta da vida. Não importa o esforço que tenhas que
utilizar, importante é que consiga. Porque a vitória é gloriosa.
Tenho conhecidos pessoas, que se
acomodam a este círculo vicioso comunitário, vivem à margem do outro, sem
autoria própria. Preocupante é as lamentações ditas por elas próprias.
"" Que raio de vida, para que viver, trabalhar e nada mais, sempre a
mesma coisa, etc , etc .!!!Depois amigos e amigas é triste aos 50 anos ver rostos amargos olhares distantes, corpos mal cuidados, falsas aparências, afirmações erradas, certezas em duvidas, amores perdidos e mal-amados. Enfim... Vidas mal vividas. Tudo a causa de não serem vividas por desejos, vontades e atitudes meramente pessoais.
Tiveram a oportunidade de estarem nesta vida e não a viveram na sua verdadeira plenitude. Pena...
Para encerrar este assunto quero acrescentar que todos nos nascemos para sermos felizes e contentes. Se não o somos o problema esta em nós. Pode custar aceitar, mas muito tem haver com o estilo de vida que se leva. Eu compreendo: Deus escolhe o local e o par (pais) para chegarmos a este mundo, mas em fase adulta existe alturas que temos decidir o que queremos da vida. Logo aí conta muito o sítio e estilo de vida que se leva. Por exemplo: Recordo que aos meus 12 de idade sabia ao certo que tinha os pés assentos em local errado para o estilo que eu queria da vida. Nada me satisfazia na minha aldeia, mesmo as"" mocinhas"", não eram para os meus gostos e desejos. Depois a vida dentro da aldeia, a calma existente, a rotina rural, o ver sempre as mesmas pessoas dia após dia era muito aborrecido para mim. Pode parecer estranho, mas o fato de o sentir, tinha ainda uma certa inquietação. Mas graças a essa inquietação, na qual eu hoje chamo, como um alerta, uma espécie de dar a volta, partir para o lugar destinado ao meu bem-estar. Estou convencido que todas estas pessoas agarradas a terra Natal, travam o seu desenvolvimento pessoal. Eu sou do mundo, para mim não existe lugar próprio para mim, mas sim um lugar aonde eu me sinto realizado. Não importa ser no polo norte, China, África, Viseu ou no Algarve, importante é que eu acorde pelas manhas com vontade de viver ""sorrir, amar e ser amado "". Aliás considero-me uma destas pessoas não agarradas à Pátria. Aonde me sentir bem e fazer felizes as pessoas que me são queridas... É a minha terra. Para mim conta muito estar junto do maior número de pessoas que se enquadrem muito ao meu estilo de vida. Afinal ao fim de tentar ajudar os outros tenho por direito o meu estilo de vida.
Com tudo Emil Cioran... quando escreve que, homem que se respeite não tem pátria e que uma pátria é um visco. Tem toda a minha razão.
Ainda bem que não vou passar dos 100 anos de vida , porque se vive-se mais uns
anos , decerto que iria viver para outro planeta ...
Bom fim de semana .
