Não importa a forma como muita gente me julga, pensa ou critica. Apenas assumo a minha verdade de acordo com os valores e princípios que, aprendi na infância, pela minha mãe, parentes e vizinhos. Sem esquecer a minha religião (Católica) e da fé em Deus e no seguimento na doutrina de Jesus Cristo. Sou ciente que desde sempre enfrento preconceitos de ser diferente de muitas pessoas. Mas mesmo assim sigo com a minha forma de ser.Com orgulho e determinação, mesmo pagando o preço de ser diferente, estou convencido que passo credibilidade, obtenho respeito e me realizo como filho de Deus e habitante neste mundo. Podes traduzir este blogue em vários idiomas. Clica na bandeira do País desejado……
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ser mau cidadão.



Muito se fala em ter direitos, as pessoas só estão preocupadas em adquire, obter. Então os meios de comunicação, esses são os piores nesta matéria. Uma espécie de caça ao tesouro. Na verdade todos procuramos direitos, ao ponto de uma criança ter direito de não ser contrafeita, ou um professor de não poder usar um certo tom de voz a um aluno mal-educado, de uma esposa ter o direito de abandonar marido por querer ser livre de compromissos, filhos a terem certas liberdades por direito, mas deixando para trás responsabilidades e deveres. Pessoas que não querem trabalhar, mas exigido direitos ao estado, para os sustentar, direito de matar inocentes antes de eles saírem da barriga da mãe. Somos uma sociedade fraca, que só quer direitos e muita liberdade, mas que deixa de lado responsabilidades e deveres. Talvez muita gente desconheça que antes de se ter direito deve-se primeiro trabalhar. Porque o verbo pedir é diferente do verbo ter. "" Ter é nosso, pedir é algo que está nos outros"". Sou a favor de uma sociedade justa de direitos, livre e solidária, mas sou igualmente a favor de uma sociedade aonde todos trabalhem para isso. Não importa qual trabalho a realizar... Simplesmente trabalhar. O mais curioso nisto tudo é que se fala tanto em ter direitos, mas ninguém fala, quais as suas responsabilidades, deveres, saber o que não se deve fazer, quais as limitações, quais possibilidades de cada um. Na verdade falando na sociedade portuguesa, sinto muito mas, a verdade é que somos um povo habituados a pedir, a culpar o estado por tudo o que acontece, esperar que chova para ir arranjar a telha partida no telhado. No fundo cada um faz o Estado da Nação na qual habita. Quando uma pessoa é pessimista, reclama por tudo, não é flexível, não é aventureira, gasta para além das suas possibilidades, acomoda-se esperando o final de mês para receber o seu ordenado, muito cedo pede a sua reforma, injusta e faz de tudo para não pagar as suas contribuições ao Estado. Afinal o que ela faz de concreto para o desenvolvimento do seu País? Não será uma pessoa oportunista? Egoísta? Um mau cidadão. Me desculpem mas como português, não posso deixar de criticar certas pessoas que aproveitam a dita crise para pedir mais daquilo que já antes pediam. Recordo que desde sempre ouvi dizer que o nosso Portugal encostado a beira-mar era pobre, atrasados uns bons anos de outros País. Neste momento passa-se nada mais de que a continuação dessa pobreza. Problema é que a uns anos atrás muitos de nós, fechemos os olhos a nossa situação e vivíamos como ricos por fora e pobres por dentro, agora voltar ao passado, custa. Mas não é o caso de nos tornarmos pedintões, exigir direitos, apoios nos quais não temos direito. Á trinta anos atrás, a vida era mais dura e mais pobre de que neste momento. Hoje os tempos são outros, estamos na era global, hoje ter que trabalhar em Moscovo, Canada, Londres, ou em outro local deste Planeta, é mais que normal. As oportunidades estão longe da nossa porta. Curioso é que já eu próprio assim o fiz, aliás, muitas pessoas saíram ao encontro de novas oportunidades. Apenas com uma diferença no meu tempo (1981) eram só os chamados burros, com mínima escolaridade, mas hoje. Não! A ida para o Estrangeiro, a imigração não escolhe idade, nem muito menos grau académico. Eu próprio não digo, pena, porque sair para fora quase sempre traz vantagens. ""Conhecimento e experiência de vida "". Enfim em tempos atuais, só existe dois caminhos, ou se agarra novas oportunidades, sejam elas dentro ou fora do nosso Portugal, ou então tornas-te um dependente do Estado, ou seja um pedintão.

 Cito uma frase antiga para acabar.
 Todo direito envolve uma responsabilidade; toda oportunidade, uma obrigação; toda posse, um dever. (Rockfeller)

Que quer dizer para mim. Em parte somos todos cúmplices da situação económica do nosso Portugal.