Não importa a forma como muita gente me julga, pensa ou critica. Apenas assumo a minha verdade de acordo com os valores e princípios que, aprendi na infância, pela minha mãe, parentes e vizinhos. Sem esquecer a minha religião (Católica) e da fé em Deus e no seguimento na doutrina de Jesus Cristo. Sou ciente que desde sempre enfrento preconceitos de ser diferente de muitas pessoas. Mas mesmo assim sigo com a minha forma de ser.Com orgulho e determinação, mesmo pagando o preço de ser diferente, estou convencido que passo credibilidade, obtenho respeito e me realizo como filho de Deus e habitante neste mundo. Podes traduzir este blogue em vários idiomas. Clica na bandeira do País desejado……
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Não somos vítimas do destino.


Havia uma Quinta em terras do Douro onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Todos viviam e trabalhavam na Quinta do senhor Manuel, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, nas suas horas vagas pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores em redor da casa. Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele sempre trabalhava alegre e cantando. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como è que tu consegues trabalhares feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Em vez de reclamar, prefiro agradecer por ele, para já quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com amor aquilo que aceitei fazer. Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como pode ele pensar assim?"
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do dono da Quinta, que passou a observá-lo à distância.

Um dia o Sr. Manuel pensou: Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo carinho da minha Quinta, ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da Quinta. Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e após tomar um café, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da Quinta. O rapaz aceitou prontamente.
Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?
A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."

Na verdade amiga ou amigo...
Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca. Mas, o que geralmente ocorre é que em vez de agirmos, encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos. Ou seja; muitos jogamos a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos. Sendo assim, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia. E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente. E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.